*Dois macacos-prego viraram caso de polícia, em Exu (699 km de Recife), após invadir e causar prejuízos em pelo menos cinco casas da cidade nos últimos dez dias. Em um dos imóveis, um dos animais promoveu um incêndio, segundo moradores.
Na quarta-feira (08), um dos macacos foi detido por moradores que se prontificaram a levá-lo ao escritório do Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis em Crato (533 km de Fortaleza). Até esta segunda-feira (13), ele não havia chegado ao órgão.
No sábado (11), moradores acionaram a polícia para retirar outro macaco de uma casa. O delegado de Exu, Romildo dos Santos, disse que levou o animal ao Ibama, onde está em quarentena. Ele afirmou que não há como saber qual animal foi responsável por cada invasão.
"Ficamos sabendo que ele entrou na casa de um pastor e fez a maior bagunça. Quebrou o teclado do computador, espalhou comida pela casa e até rasgou as páginas de uma bíblia", disse Santos.
O chefe do Ibama em Crato, Eraldo Oliveira, disse que o macaco entregue ao órgão é do sexo feminino e tem cerca de três anos. "Estamos com 11 macacos. Todos eles parecem ter sido criados em cativeiro, inclusive esse último que recebemos. Eles não podem ser soltos na natureza pois não sobreviveriam",disse.
O professor Francisco Moreira Lopes disse que pensou ter sido vítima de um trote quando foi informado, na quarta-feira, que um macaco havia colocado fogo em sua casa. "Perdi roupas, colchão, tapete, aparelho de DVD e ainda vou ter que pintar a casa toda", disse Lopes, que estima um prejuízo de R$ 3.000.
O delegado Santos disse que está investigando quem eram os donos dos macacos. "Eles (macacos) não podem ser responsabilizados pelo que cometeram, mas seus donos podem."
*Uberaba - *Nesta terça-feira (14), a Prefeitura de Uberaba (494 km de Belo Horizonte) constituiu uma comissão de biólogos e veterinários para definir o futuro do macaco Chico, que vive em uma mata da cidade há cinco anos.
Chico é acusado de promover invasões na vizinhança e em prédio público, furtar e destruir objetos e documentos e atacar visitantes. Somente em julho, 18 ocorrências de mordidas foram registradas por freqüentadores da Mata do Ipê.
[Fonte: Folha Online - 15 de agosto de 2007]
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